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SINOPSE:

Quem sou eu? O que eu quero? Essas dúvidas me levaram a uma jornada cheia de aventuras, obstáculos e superações. Me percebi empurrada a pular o buraco negro que nossa própria essência pode ser e aprendi a valorizar o autoconhecimento a partir das decisões que precisava tomar, principalmente as acadêmicas e profissionais. Qual curso fazer? Qual área quero seguir? Para quais vagas me aplicar? Porque essas perguntas são tão difíceis e qual relação podem ter com a Universidade Federal do ABC, Bayer e uma menina curiosa?

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Nascida e criada em São Paulo, junto com meus pais e minha irmã. Fui uma criança comportada e até mesmo um pouco tímida. Mas, uma característica que sempre chamou a atenção foi minha curiosidade, entender os porquês sempre me fascinou.

Quem sou eu? O que eu quero? essas perguntas causaram um desconforto enorme em mim, era como se eu estivesse prestes a saltar em um buraco negro, o qual me recusei a saltar. Peguei um caminho mais fácil, segui os conselhos dos meus pais e fiz o técnico em informática. Não consultei a mim mesma, quem eu era ou o que eu queria.

Então minha dúvida foi permanecer no curso matriculado ou pedir transferência para outro? Essa dúvida foi tão grande que me encorajou a saltar o buraco negro e finalmente buscar as respostas para o autoconhecimento.

No curso de Ciência e Tecnologia a primeira prova, certamente, foi minha dificuldade em cálculo, associado a isso a forma de estudar matérias de humanas é diferente das de exatas, eu tinha que reaprender e estudar. Outra barreira enfrentada foi meu mau hábito de se comparar com os outros, desfocando minha própria trajetória. Para superar esses obstáculos foquei no futuro e nas oportunidades que o curso me traria, contei os prós e os contras e percebi que terminar o curso me traria muito mais vantagens e mirei somente nelas para buscar motivação.

Sinto que estou sendo preparada para uma grande prova: Definir qual área desejo seguir profissionalmente, qual segmento de mercado escolher e ainda mais, especificar em quais cargos me aplicar. São perguntas cujas respostas estão ligadas ao autoconhecimento que tenho acumulado ao longo da minha jornada.

Fui crescendo, me desenvolvendo até o momento que recebi um chamado: escolher qual curso técnico fazer, me senti paralisada e incapaz de fazer essa escolha. Hoje entendo que uma das causas para essa paralisia foi a falta de autoconhecimento. Então, esse foi meu chamado: descobrir minha essência.

Assim segui a minha vida, fazendo as escolhas mais práticas e confortáveis sem a coragem de refletir profundamente sobre minha essência. Até que ingressei na Universidade Federal do ABC, no Bacharelado em Ciências das Humanidades, entretanto fiquei indecisa porque minha ideia inicial era cursar o Bacharelado em Ciência e Tecnologia, na mesma universidade.

Elaborei e segui um plano, permanecer no curso de Ciências Humanas e me inscrever em um projeto de iniciação científica do curso de Ciência e Tecnologia. Comecei a observar quais atividades me identificavam mais e, baseada nas minhas percepções, alinhadas com meus gostos, escolhi mudar para Ciência e Tecnologia. Essa não foi a decisão mais prática, muito menos confortável, mas pela primeira vez estava de acordo com meu autoconhecimento, ainda mínimo no momento.

Decidi me concentrar nos estudos e também usei esse tempo para refletir sobre minha vida, escolhas e decisões, retomei vários questionamentos como: Quem eu sou? O que eu quero? Quais são minhas ambições? Comecei a levar essas questões para terapia e fiz um curso de autoconhecimento. Tudo isso me proporcionou mais clareza e estrutura de pensamentos. 
Nesse meio tempo consegui um estágio na área de Planejamento e Previsão de Vendas na Bayer, nele tenho a oportunidade de estar exposta a uma grande gama de atividades que me permite refletir bastante sobre minha vocação, minhas preferências e meu futuro.

Acredito que a recompensa será conseguir responder essas questões para conquistar um cargo que seja alinhado com minha essência, aumentando minha qualidade de vida através da realização profissional. Nesse meio tempo consegui um estágio na área de Planejamento e Previsão de Vendas na Bayer, nele tenho a oportunidade de estar exposta a uma grande gama de atividades que me permite refletir bastante sobre minha vocação, minhas preferências e meu futuro.

Entretanto concordo com Raul Seixas quando canta que somos uma metamorfose ambulante, assim, provavelmente questões relacionadas com minha essência ressurgirão, mas já conhecendo o caminho do autoconhecimento, acredito que chegarei às respostas necessárias. E finalmente, quando eu me lembrar daquela menina comportada, tímida e curiosa, pensarei no quanto ela evoluiu.

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